Las ciências auxiliares ou disciplinas auxiliares são aquelas que, sem enfocar totalmente uma área de estudo específica, se vinculam a ela e prestam assistência, pois suas possíveis aplicações contribuem para o desenvolvimento da referida área de estudo.
Como no caso de outras ciências sociais, a incorporação de ferramentas metodológicas, teóricas ou processuais à área de estudo do geografia Permite o enriquecimento de suas perspectivas e, muitas vezes, a inauguração de novas linhas de estudo, que mesclam os campos em contato. Por exemplo: desenho técnico, astronomia, economia.
Um exemplo claro deste último pode ser o Geopolítica , incorporação de saberes políticos e politológicos ao campo da geografia, para estudar o exercício do poder intrínseco ao modo de organizar e representar o mundo. No entanto, ao contrário das ciências experimentais que dependem de outras para obter precisão, a geografia o faz para aumentar e tornar mais complexa sua visão do planeta.
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Exemplos de ciências auxiliares da Geografia
- Economía. Da encruzilhada entre a geografia e a economia nasce um ramo de extrema importância: a Geografia Econômica, cujo interesse se concentra na distribuição mundial dos recursos exploráveis e nos diferentes processos produtivos em nível planetário. Muitas vezes este ramo é apoiado e complementado, por sua vez, pela geopolítica para uma abordagem muito mais global.
- Ciências Políticas. Já vimos como a junção da política e da geografia é muito mais produtiva do que parece, pois ambas as disciplinas permitem o desenvolvimento da geopolítica: o estudo do mundo a partir dos eixos de poder que existem e da forma como lutam para ganhar supremacia sobre os demais.
- Desenho técnico. Esta disciplina, próxima da engenharia, arquitetura ou design gráfico, tem seu lugar entre as ferramentas utilizadas pela geografia, especialmente no campo da Cartografia (desenho de mapas) e da organização geométrica do mundo conhecido (meridianos, paralelos e assim por diante).
- Astronomia. Desde a antiguidade, os viajantes são orientados no mundo pelas estrelas do firmamento, evidenciando uma importante ligação entre a ciência que as estuda e a geografia, que estuda nossa forma de representar o mundo percorrido. Não é incomum encontrar referências celestes em um globo, já que a fixidez das estrelas costumava ser usada para traçar rumos e dar coordenadas ao homem, coisas que hoje se fazem a partir de meridianos e paralelos.
- História. Como se supõe, a maneira de o homem representar o mundo variou muito ao longo de sua evolução cultural; Basta lembrar que na Idade Média se pensava que o mundo era plano. A cronologia histórica destas representações é a área de estudo em que a História e a Geografia se cruzam.
- Botânica. Este ramo da biologia especializado no mundo vegetal contribui com muito conhecimento para o interesse da geografia em registrar e catalogar os diferentes biomas do planeta, cada um caracterizado por uma vegetação endêmica, como as florestas de coníferas do hemisfério norte. Além disso, a exploração madeireira é considerada um recurso explorável pela Geografia Econômica.
- Zoologia. Assim como a botânica, o ramo da biologia dedicado aos animais fornece uma visão necessária à descrição geográfica, principalmente em relação a biomas e questões ecológicas. Além disso, a criação e o pastoreio, assim como a caça e a pesca, são fatores que interessam à geografia econômica.
- geologia. Dedicada ao estudo da formação e natureza das rochas da crosta terrestre, a geologia fornece à geografia os conhecimentos necessários para a sua descrição mais detalhada dos diferentes solos, das diferentes formações rochosas e dos recursos minerais exploráveis em cada região geográfica particular.
- Demografía. O estudo das populações humanas e seus processos e fluxos migratórios é uma ciência intimamente ligada à geografia: aliás, sem ela não existiria. Hoje é, como a botânica e a zoologia, uma importante fonte de dados interpretáveis e quantificáveis para melhor entender nossa visão do planeta.
- Engenharia de petróleo. Visto que a geografia estuda, entre muitas outras coisas, a localização de recursos exploráveis pelo homem, como o cobiçado petróleo, muitas vezes colabora com a engenharia do petróleo para fornecer-lhe informações detalhadas sobre os depósitos mundiais e receber em troca informações sobre a qualidade, composição e extensão do mesmo.
- Hidrologia. Este é o nome dado à ciência que estuda os ciclos da água e suas formas de fluxo, como rios ou marés. Essas informações são vitais para a geografia, pois a água deixa sua marca no planeta e, portanto, modifica a forma como a representamos.
- Espeleologia. Esta ciência trata do estudo da formação de cavernas e cavidades subterrâneas no mundo, o que muitas vezes envolve explorá-las e mapeá-las: é justamente aqui que a geografia e a espeleologia se cruzam e colaboram entre si.
- Engenharia aeronáutica. A possibilidade de voar deu à geografia humana uma nova e única perspectiva sobre o mundo: uma visão “objetiva” da aparência dos continentes de longe, o que significou um grande avanço no desenvolvimento da cartografia. Ainda hoje, a possibilidade de fotografar do espaço ou sobrevoá-lo com drones equipados com câmeras oferece oportunidades de ouro para essa ciência social.
- Climatologia. Esta é uma das chamadas ciências da terra preocupada com o estudo dos fenômenos climáticos e suas variações ao longo do tempo. É uma área muito próxima dos interesses da geografia, pelo que por vezes se confundem. O importante é saber que eles compartilham informações sobre o progresso atmosférico do mundo que diz respeito não apenas à curiosidade geográfica, mas também tem aplicações agrícolas, demográficas, etc.
- Sociologia. A abordagem geográfica das sociedades existentes é um ponto de encontro com a sociologia, em que ambas as disciplinas fornecem dados estatísticos, interpretações e outros tipos de ferramentas conceituais.
- Informática. Como quase todas as ciências e disciplinas contemporâneas, a geografia também se beneficiou de grandes avanços na computação. Modelos matemáticos, software especializado, sistemas integrados de informação geográfica e outras ferramentas são possíveis graças à incorporação do computador como tecnologia de trabalho.
- Biblioteconomía. As chamadas Ciências da Informação fornecem importante suporte à geografia, cujos arquivos contêm não apenas livros, mas atlas, mapas e outros tipos de documentos geográficos que requerem uma forma particular de classificação.
- Geometria. Ramo da matemática que estuda as formas do plano geométrico (linhas, rectas, pontos e figuras) e as possíveis relações entre eles, para o que o seu contributo é essencial na segmentação gráfica do mundo em hemisférios e áreas geográficas, bem como em meridianos e paralelos Graças às suas teorias, importantes cálculos e projeções geográficas podem ser feitos.
- Urbanismo. A relação de troca entre urbanismo e geografia é notória, já que o primeiro requer uma perspectiva geográfica para abordar as cidades, e ao fazê-lo fornece uma maior quantidade de informações que potencializam a compreensão geográfica das áreas urbanas.
- Estatisticas. Como para muitas outras ciências sociais, a estatística representa uma ferramenta conceitual chave para a geografia, pois não é uma ciência experimental ou exata, mas descritiva e interpretativa, as informações percentuais e suas relações servem de suporte para suas abordagens do mundo.
- Ciências Auxiliares da Química
- Ciências Auxiliares de Biologia
- Ciências Auxiliares das Ciências Sociais