As ações que as pessoas executam, é comumente assumido, são realizadas na plenitude de seu conhecimento e sob o pleno exercício de Vontade. No entanto, existem ações que são realizadas por pessoas de forma consciente, mas violadas por ameaças de danos graves e iminentes, portanto, não se pode presumir que o comportamento seja completo.
Não é possível fingir que a pessoa responde e assume as consequências dessas ações, razão pela qual não é mais culpada por elas. Quando uma pessoa age em uma situação desse tipo, diz-se que ela está sob o efeito do coerção um de coerção.
- Ele pode te ajudar: Violência psicológica
meio de coerção
Os termos coerção e coerção vêm do latim, e são imprescindíveis no direito para poder assumir verdadeiramente o culpabilidade e a responsabilidade. Os meios de coerção podem ser materiais no caso de violência física, ou imateriais quando a violência é moral ou psicológica.
Por meio desses recursos, uma pessoa pode fazer com que outra exerça um comportamento que deseja, caso não recorra ao caminho da persuasão e às manifestações em que a vontade individual se transforma pelo diálogo e pela palavra: há ocasiões em que o limite entre a persuasão e a coação é bastante tênue, cabendo à justiça intervir para determinar cada caso.
Coerção legítima e ilegítima
o fato de viver em sociedade impõe ao indivíduo certos constrangimentos, geralmente psicológicos, que o dispõem a aceitar certas regras sociais: a pressão, no mínimo, é que, se não o fizer, será marginalizado.
Entretanto, supõe-se que o fato de marginalização para o resto das pessoas não é suficiente, e para as questões mais importantes a coerção é através da violência ou da privação das coisas mais importantes para a pessoa: propriedade, liberdade e vida.
Las sociedades democráticas Caracterizam-se porque o Estado é o único órgão capaz de exercer legalmente a coação. Os que questionam a natureza repressiva do Estado vão justamente contra essa atribuição, considerando que, na ausência dessas coerções, as relações das pessoas serão pacíficas de qualquer maneira.
Diferença entre Coerção e Coerção
Às vezes, os conceitos de coerção e coerção são considerados sinônimos; como aquelas ações voluntárias nas quais o sujeito não é livre para determinar seu comportamento porque age ameaçado, por um mal grave e iminente contra si mesmo ou contra um terceiro.
Se há alguma diferença, é que quando se fala em coerção se faz referência a um pressão direta e objetiva constituindo um mecanismo de pressão sobre o indivíduo, enquanto a coerção é indireta e objetiva, adquirindo uma sensação de risco, mas sem fazê-lo de forma verificável, muito mais sutil e difícil de demonstrar em processos judiciais.
Exemplos de coação e coerção
Abaixo está uma lista de situações que podem ser categorizadas como coação ou coerção:
- Aquele que se aproveita de alguém que está para morrer, obrigando-o a assinar um testamento no qual expressa vontade coagida.
- Uma pessoa que aparece todos os dias no trabalho do outro, sem ameaçá-lo diretamente, mas importuná-lo com sua presença constante.
- Chamadas ameaçadoras são um exemplo de coerção.
- Coerção legal, que é exercida pelo Estado através do estado de direito.
- A tortura é o instrumento por excelência da coerção.
- A coerção exercida por algumas corporações sociais (sindicatos, empresários, instituições religiosas) perante o Estado, obrigando-o a impor os seus interesses.
- Uma pessoa que se casa com outra por coerção de sua família.
- Ameaças da Internet, em muitos casos anônimas, ainda podem levar a ações realizadas sob coação.
- Um proprietário de apartamento que corta a água forçando seu inquilino a sair.
- Demanda civil
- fatos sociais
- julgamentos morais