20 Exemplos De Valores Culturais

A definição de valores culturais Não é fácil estabelecer, pois variam de acordo com as diferentes tradições que constituem o patrimônio cultural da humanidade. Em linhas gerais, eles podem ser definidos como o conjunto imaterial de bens (idéias, considerações e ideais) pelos quais um grupo humano considera que vale a pena lutar e lutar. Por exemplo: tradição, empatia, liberdade, educação.

Isso não significa que se traduzam estritamente em comportamentos específicos, pois muitas vezes pertencem à esfera do idealizado ou da imaginação, razão pela qual a arte se torna a porta-voz desses valores. Os valores culturais de uma sociedade muitas vezes contradizem os de outra: então surge o conflito.

Não há um conjunto uniforme de valores culturais em uma mesma sociedade: geralmente há valores majoritários e minoritários, hegemônicos e marginais, assim como herdados e inovadores.

Também não devem ser confundidos com valores religiosos e morais: estes fazem parte do cultural, que é uma categoria mais ampla.

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Exemplos de valores culturais

  1. Tradição. Este é o nome dado a um conjunto de rituais, visões de mundo e práticas linguísticas e sociais herdadas de gerações anteriores e que oferecem uma resposta à pergunta do sujeito sobre suas próprias origens.
  2. Empatia. Isso é definido como a capacidade de sofrer pelos outros, ou seja, de se colocar no lugar deles: respeito, solidariedade, compaixão e outras virtudes que muitas formas de religião assumem como mandatos divinos e que promovem os direitos universais do homem. de cortesia cidadã.
  3. Liberdade. Outro dos valores supremos da humanidade, cujo princípio é o inegável e inegociável livre arbítrio dos indivíduos, sobre seus corpos e bens.
  4. identidade nacional. Trata-se da sensação coletiva de pertencer a um grupo humano, geralmente identificado com um demônimo específico ou uma nacionalidade. Em alguns casos, esse espírito também pode estar ancorado em um critério de raça, credo ou certo tipo de visão de mundo compartilhada.
  5. Religiosidade e misticismo. Isso se refere às formas de espiritualidade, comunhão simbólica e práticas rituais que, herdadas ou aprendidas, comunicam ao sujeito uma experiência do mundo sobrenatural.
  6. Educação. As coletividades humanas valorizam a formação do indivíduo, tanto acadêmica quanto moral e cívica, como aspiração ao aperfeiçoamento do homem, ou seja, potencialização de seus talentos e habilidades, bem como a domesticação de seus instintos.
  7. afetividade. Inclui vínculos afetivos: de amor ou de companheirismo, a partir dos quais se forja uma relação de maior ou menor intimidade com os outros. Muitas dessas afetividades forjam, em larga escala, o sentimento de comunidade harmoniosa.
  8. Infância. Em tempos anteriores ao século XX, as crianças eram consideradas pessoas pequenas e esperava-se a sua integração no aparelho produtivo. A assunção da infância como fase da vida que deve ser protegida e cuidada é, precisamente, um valor cultural.
  9. patriotismo. O patriotismo representa um elevado sentido de dever para com o resto da sociedade a que pertence e um profundo apego aos valores tradicionais que alberga. É uma forma suprema de lealdade coletiva.
  10. paz. A harmonia como estado ideal das sociedades é um valor universalmente desejado pelos grupos humanos, embora nossa história pareça mostrar justamente o contrário.
  11. até. Como exploração existencial das profundas subjetividades ou filosofias do homem, as formas artísticas são valores culturais fomentados e defendidos pelas sociedades e preservados de uma geração para outra.
  12. Memória. A memória coletiva e individual dos sujeitos é um dos valores mais arduamente defendidos, tanto na forma da arte como da história ou da atividade política nas suas diversas vertentes. É, afinal, a única forma de transcender a morte: ser lembrado ou lembrar o que aconteceu.
  13. Progresso. Um dos valores culturais mais questionados nas últimas décadas, porque em seu nome foram implementadas doutrinas políticas, econômicas e sociais que levavam à desigualdade. Envolve a ideia de acumulação (de conhecimentos, poderes, bens) como forma de aperfeiçoamento gradual das sociedades humanas.
  14. Realização pessoal. É uma escala de sucesso (profissional, afetivo, etc.) com a qual a comunidade qualifica o desempenho singular de seus indivíduos, permitindo-lhe distinguir entre modelos a seguir e condenáveis. O problema é quando seus caminhos são injustos ou inatingíveis.
  15. Beleza. Correlação formal, equidade e singularidade costumam ser os componentes da beleza, um valor de troca histórico que diz respeito aos discursos estéticos: a arte, a moda, a imagem corporal dos sujeitos.
  16. Companhia. Como animais gregários que somos, os humanos valorizam culturalmente a presença do outro, mesmo que isso implique conflito. A solidão costuma estar ligada ao sacrifício ascético ou a formas de punição social, como o ostracismo ou a prisão.
  17. Justiça. Equidade, sabedoria e justiça são preceitos cruciais na formação das sociedades humanas e a pedra angular da civilização. A criação de um regulamento legislativo comum assenta numa ideia coletiva do que é justo e do que não é (e assim evitar injustiças).
  18. VERDADE. A justiça das ideias e das coisas chama-se verdade e é um valor universalmente aceito pelas sociedades humanas como princípio de negociação entre os indivíduos.
  19. Resiliência. É a capacidade de tirar força da fraqueza, de transformar as derrotas em crescimento e de se recuperar dos golpes: o que não te mata te fortalece.
  20. Igualdade. Junto com a liberdade e a fraternidade, é um dos três valores promulgados durante a Revolução Francesa entre 1789-1799, e estabelece o mesmo número de oportunidades para todos os homens, independentemente de sua origem, religião ou sexo.
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