Exemplos De Xenofobia

Com o nome de xenofobia É reconhecida a rejeição que algumas pessoas têm com outras que não nasceram em seu próprio país, ou seja, com estrangeiros. É um caso particular de discriminação e a maioria dos países ocidentais preocupa-se em incutir nas crianças uma tolerância que reduza os níveis de xenofobia, mas mesmo assim, em diferentes circunstâncias, é comum que os movimentos xenófobos se intensifiquem. Por exemplo: Árabes na Espanha, mexicanos nos Estados Unidos, africanos na Europa.

Ocorre que a xenofobia parece retroceder em certos períodos, porém à luz da crise econômica Não são poucas as sociedades que tendem a culpar os estrangeiros por seus males. Ironicamente, o fenômeno da xenofobia ocorre mesmo em sociedades quase inteiramente constituídas por filhos ou netos de estrangeiros, acolhidos na época por aquele país.

A xenofobia só pode ser encontrada em pessoas que têm uma avaliação muito elevada do país onde nasceram, por isso é comum que grupos de ideologia nacionalista se esfreguem contra a xenofobia ou mesmo a admitam e exerçam. Nos casos mais extremos, atingem realizar ataques ou para escrachar os nascidos em outros países. A chegada de grupos nacionalistas ao governo é bastante perigosa, tendo como precedentes os períodos mais sombrios da história da humanidade aqueles em que determinados países foram governados por eles.

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Exemplos de xenofobia

Dez exemplos históricos de xenofobia em diferentes partes do mundo serão listados abaixo, explicando também o alcance que teve na história.

  1. Nazismo. Diante de uma forte crise econômica na Alemanha, a figura de Adolf Hitler surgiu na política, afirmando que a pura essência alemã era superior e que a causa dos males eram os estrangeiros (principalmente os judeus, embora incluindo outras minorias). A sua aprovação levou à construção de um Império que custou mais de 6 milhões de vidas na Europa, e só poderia terminar à luz da Segunda Guerra Mundial.
  2. República Dominicana e Haiti. Estes dois países estão colados e têm condições muito diferentes, onde o primeiro vive em condições muito melhores do que o segundo, que ainda por cima sofreu um terramoto devastador do qual não se recuperou totalmente. A presença de haitianos na República Dominicana às vezes é fonte de conflito.
  3. Ku Klux Klan. Após a Guerra Civil nos Estados Unidos, várias organizações de extrema-direita naquele país formaram uma organização ultra-xenófoba que buscava limitar todos os direitos dos escravos. Não alcançou influências decisivas, podendo ser neutralizado algum tempo depois até desaparecer.
  4. Israel e Oriente Médio. As guerras históricas naquela região impossibilitaram a presença de um israelense em certos países muçulmanos, enquanto sem que o inverso aconteça da mesma forma, grupos nacionalistas em Israel rejeitam a imigração árabe, que é muito grande.
  5. Centro-americanos no México. A crise econômica dos países centro-americanos favorece a chegada de imigrantes ilegais ao México, muitas vezes maltratados pelos nascidos naquela terra.
  1. mexicanos nos Estados Unidos. Apesar de ter políticas de imigração bastante restritivas, grande parte dos Estados Unidos é latina. Embora muito progresso tenha sido feito a esse respeito, continuam a existir divergências entre americanos e imigrantes ou filhos de imigrantes.
  2. Árabes na Espanha. A presença muito grande de cidadãos de origem árabe na Espanha remonta a tempos muito antigos e, em certos casos, é desconfiada pelos cidadãos espanhóis.
  3. Conflito entre as Coreias. As batalhas entre a Coréia do Norte e a Coréia do Sul chegam frequentemente à xenofobia, com a diferença de que a primeira é muito mais isolada do que a segunda, quando se trata de receber imigrantes.
  4. africanos na Europa. Diante dos enormes conflitos sociais na África, muitas vezes os refugiados chegam aos países europeus em busca de paz e tranquilidade. São recebidos com atitudes diversas, às vezes até com repúdio dos próprios governos.
  5. latino-americanos na Argentina. A crise que grande parte da América Latina viveu no final do século 20 levou a uma reestruturação pela qual muitos nascidos na Bolívia, Paraguai e Peru partiram para a Argentina em busca de trabalho. Isso provocou um surto de xenofobia em algumas pessoas, que não teve correspondência nos governos.