20 Exemplos De Epanadiplose

o epanadiplose É uma figura retórica que consiste em começar e terminar o mesmo verso com a mesma palavra. Por exemplo: Verde te amo verde (Federico García Lorca – “Romance Sonâmbulo”).

Em grego, a palavra epanadiplosis significa “dobrar”. É uma figura de repetição, por sua vez pertencente ao grupo das figuras de dicção.

Índice de Conteúdos

Exemplo de epanadiplose

  1. Viva, cossacos do deserto, viva.
    (José de Espronceda)
  1. O dono das rolas, o dono…
    (Ruben Dario)
  1. Está bem? Repito, você está bem?
    Eu quero falar com você para saber como você está, é por isso que eu quero.
    Árvore de Natal muito bonita, realmente, muito bonita.
    Agradeço a todos por terem vindo à minha festa, agradeço.
    Me dê um motivo para continuar, apenas um motivo (…).
  1. Eu lamentaria menos se não fosse
    nardo sua tez para minha visão, nardo,
    Eu cardo sua pele para meu toque, cardo,
    tuera sua voz para o meu ouvido, tuera.
    Tuera é a tua voz ao meu ouvido, tuera,
    e eu queimo se te escuto e se te olho eu queimo
    e demoro a queimar o que levo para te oferecer
    miera, minha voz pela sua miera.

    Zarza é sua mão se eu tocá-la, zarza,
    acene seu corpo se eu alcançá-lo, acene,
    fechar uma vez, mas mil não fechar.

    Garza é minha dor, garça esguia e triste,
    sozinho como um suspiro e um sim, sozinho,
    teimoso é o seu erro e em seu infortúnio teimoso
    (Miguel Hernández – “O raio que não para”)

  1. Última amarração, minha última ansiedade range em você.
    (Pablo Neruda – “Poema 8” de Vinte poemas de amor e uma canção de desespero)
  1. Soneto quando nasce não é soneto
    É uma ideia, um ritmo, e é
    métrica ao contrário e rima ao contrário,
    esboço corajoso de um esboço.

    Eu desafio musas talentosas, e é o desafio
    cortes. Por que, ó pena indelicada,
    Em vez de respiração, você me oferece o contrário?
    Completo já é o quarteto. Finalmente completo!

    Trabalho complicado, este trabalho
    perdeste. Se você não tem um ás sobrando!
    Cabeça para baixo o trio, cabeça para baixo.

    Após o verso você descobre -reverse!-
    As consoantes graves atingem o baixo
    Satanás com sua cauda, ​​Satanás.
    (María Rosal – “No final da página”)

  1. Vá embora, soldadinho, vá embora
    ao lado daquela morena.
    (Romance tradicional)
  1. macacão vestido de seda
    nunca deixa de ser fofo.
    (Góngora – “Vejamen ocorridos em Granada”)
  1. Palavras de amor, palavras.
    (Gerardo Diego – “Romance do Duero”)
  1. Precioso, corra, Precioso!
    Observe-o de onde ele está vindo!
    (Federico García Lorca – “Precioso e o ar”)
  1. Vá embora, soldadinho, vá embora
    ao lado daquela morena.
    (“O Quinto”)
  1. Você passa carregando em suas ondas
    palavras de amor, palavras
    (Gerardo Diego – “Romance do Duero”)
  1. Silêncio da noite, silêncio doloroso
    noite…
    (Rubén Darío – “Noite”)
  1. Porque você não soube entender o que estava dentro do meu coração, porque você não
    (Julieta Venegas – “Vou embora”)
  1. Travessia de florestas e estuários, travessia de florestas e estuários.
    Sonhando que eu te amo
    Eu amo você sonhando.”
    (Sebastián Piana e Homero Manzi – “Pampa Luna”)
  1. Como foi, meu Deus, como foi?
    (Juan Ramón Jiménez)
  1. Está adorável esta noite
    seu inferno é adorável, esta noite!
    (Los Redonditos de Ricota – “O inferno está adorável esta noite”)
  1. Somos iguais em essência, iguais.
    (Juan Meléndez Valdés – “A queda de Luzbel”)
  1. Sua fúria cresce e a tempestade cresce.
  1. Verde que te quero verde
    vento verde; ramos verdes
    (Federico García Lorca – “Romance Sonâmbulo”)
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