20 Exemplos De Economia Informal

Se denomina economia informal ou irregulares àquelas atividades comerciais ou mercantis não declaradas, ou seja, ocultas à regulamentação tributária e aos controles administrativos. Juntamente com atividades comerciais ilegais, constituem a chamada economia subterrânea. Por exemplo: mendigando, adivinhando, hacking, artesanato.

A economia informal é uma fator problemático para a saúde fiscal das nações, não só pelos lucros fiscais perdidos, ou seja, pelo que o erário deixa de receber, mas pela concorrência desleal e pela falta de compensação social e previdenciária que isso acarreta a longo prazo.

Entre as causas comuns da economia informal são a migração, altas taxas de desemprego, dificuldades econômicas e baixos salários formais.

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Exemplos de economia informal

  1. a loja de mascate. É conhecida por este nome a venda informal de artigos de todo o tipo: mercearias, manufacturados ou semi-acabados, sem qualquer forma de facturação ou controlo fiscal, nem condições de estabelecimento (aluguer, salário, etc.). Esses tipos de vendas geralmente são regidos pela oferta e demanda, senão pelas leis do mercado negro, e são difíceis de regular devido à sua natureza semiclandestina.
  2. implorando. Embora seja difícil considerá-la uma atividade econômica, ela faz parte dos fluxos comerciais que ocorrem na cidade, totalmente fora do que é contabilizado ou de qualquer sistema de regulamentação.
  3. Adivinhação. A leitura de cartas de tarô, o espiritismo, a adivinhação através de diversas práticas místicas ou rituais, são também uma forma de atividade econômica fora de qualquer regulamentação fiscal do Estado.
  4. Os shows até o cap. Formas espetaculares, musicais ou circenses da economia informal são muitas vezes produzidas em meios de transporte, semáforos ou praças públicas, como forma de cativar o transeunte e pedir sua ajuda monetária.
  5. pirataria. Na era das facilidades tecnológicas da Internet e dos leitores de música ou vídeo, são muitos os que lucram com a venda de filmes, músicas ou mesmo livros reproduzidos ilegalmente, aproveitando as tendências atuais e sem qualquer tipo de compensação para os autores de o material pirateado.
  6. prostituição. Ainda que em alguns países se tenha tentado legalizar esta profissão e estabelecer um certo marco regulatório, na grande maioria ela é exercida livre de todo tipo de controle e de forma clandestina, se não ilegal.
  7. ajuda doméstica. Geralmente são realizados por meio de acordos verbais e pagamento diário em dinheiro, sem que esse trabalho incorra em qualquer forma de proteção social, pagamento de impostos ou regulamentação estatal.
  8. o ofício. Esses produtos elaborados são vendidos de acordo com as regulamentações estatais, já que seu produtor os fabrica sem incorrer em outras técnicas que não sejam pessoais ou ancestrais.
  9. Atividades culturais ou educativas informais. Como oficinas literárias, cursos de ensino domiciliar e todo tipo de exercício educacional que não esteja registrado em nenhuma instituição ou sujeito a qualquer tipo de tributação.
  10. Mercados populares de revendedores. Geralmente pensados ​​como o lucro retalhista da mercadoria grossista, realizam-se normalmente em espaços públicos, com ou sem autorização das autoridades locais, e mobilizam grandes somas de capital sem o declarar, embora seja possível que em comunidade façam algum tipo de de pagamento de aluguel de espaço ou itens similares, também informais.
  1. os verdureiros itinerantes. Habitualmente equipados com um camião para transportar a fruta estacionada, fazem circuitos informais de venda pelo coração das cidades, sem recorrer de todo ao sistema de economia formal.
  2. os massagistas. Localizados maioritariamente em espaços balneares ou termais, oferecem aos transeuntes alguns minutos de relaxamento com uma massagem nas costas ou pescoço ou alguma técnica quiroprática mais ou menos estudada. O pagamento é imediato e em dinheiro, tal como o pagamento da sessão.
  3. Vendedores de mercadorias desvalorizadas. Sobretudo imóveis, aos quais se reduz o custo formal de venda, ou seja, o custo que consta das atas e documentos legais, mobilizando o restante valor do imóvel fora dos livros.
  4. plantio de subsistência. O que acontece quando é plantada em pequenos lotes ou terrenos urbanos, para atender a demanda da própria família e, eventualmente, vender o excedente para vizinhos ou conhecidos.
  5. pontas. Seja como complemento de um serviço formal (como os empregados de restaurante) ou como recompensa por tarefas mínimas desempenhadas (como os embaladores de sacos em alguns supermercados).
  6. zeladores de veículos. Ou frentistas, “biencuidaos”, “trapos” e tantos outros nomes, são pessoas que esperam uma gorjeta em troca da suposta vigilância dos veículos estacionados na rua ou ajuda para sair de posições difíceis, etc.
  7. Os limpadores de janelas. Comuns em semáforos, oficinas e outros contextos urbanos, eles se oferecem para limpar os para-brisas dos motoristas em troca de gorjeta.
  8. fotógrafos turísticos. Comuns em áreas com grande fluxo de turistas, eles vendem fotografias como lembranças de viagem.
  9. Os gerentes. Responsável por agilizar ou realizar trâmites burocráticos -muitas vezes gratuitos- a pedido, em troca de um pagamento estipulado.
  10. Outros serviços profissionais em preto. É a denominação que se dá à prestação de serviços profissionais específicos de qualquer natureza, sem que haja cobrança de qualquer natureza, mas sim como “livre exercício da profissão”.