10 Exemplos De Parágrafos Literários

parágrafos literários

Los parágrafos literários São aqueles parágrafos que são utilizados em textos literários, ou seja, são encontrados em textos em que a linguagem é utilizada estética ou poeticamente. Esses parágrafos costumam ser usados ​​sobretudo em textos narrativos, como romances, contos, crônicas literárias, mitos, lendas e ensaios.

Um parágrafo é uma unidade de texto composta por uma ou mais frases, começando com uma letra maiúscula e terminando com um ponto final. Os textos são organizados de forma que cada parágrafo trate de uma ideia central. Porém, em alguns textos literários essa forma de divisão dos parágrafos não é respeitada, pois busca romper com a forma tradicional de escrita.

Os parágrafos literários podem ser:

  • Narrativos. Uma sucessão de eventos ou ações é contada cronologicamente.
  • descritivo. Descreve como é um lugar, um personagem, um objeto, um sentimento, entre outros. Nesses parágrafos, costumam ser usadas diferentes figuras retóricas, como o retrato, a metáfora e a analogia.
  • De diálogo. A conversa entre dois ou mais personagens é representada. Se o diálogo for em discurso direto, cada intervenção de cada personagem constitui um parágrafo; mas se o diálogo for indireto, uma conversa inteira pode abranger apenas um parágrafo.

No entanto, em um mesmo parágrafo pode haver elementos narrativos, descritivos e de diálogo e, geralmente, esses parágrafos estão em um texto que conta uma história fictícia e no qual a linguagem é usada em um sentido diferente do da linguagem comum.

  • Discurso direto e indireto

Exemplos de parágrafos literários

  1. Os alpinistas entraram na cabine. Não era muito grande, mas era aconchegante, com suas grandes janelas e suas poltronas. Javier acendeu a lareira para aquecer o ambiente e Sandra começou a preparar alguns sanduíches. Eles jantaram sentados perto do fogo porque estava muito frio. (parágrafo literário narrativo)
  2. Miguel nunca tinha visto tal objeto antes. Era uma caixa azul brilhante que parecia que não podia ser aberta, pois não tinha rachaduras ou um lugar para colocar uma chave. Parecia oco, porque ele bateu e fez um pouco de barulho. Parecia que não havia nada dentro, porque ele balançou e não havia som. Era uma caixa muito misteriosa e Miguel não entendia porque ela havia sido deixada na entrada de sua casa. (parágrafo literário descritivo)
  3. Enzo perguntou as horas ao colega, mas ele não respondeu porque não o ouviu. Enzo voltou a fazer a mesma pergunta e seu colega respondeu que eram duas e meia. Enzo disse a ele que eles tinham que se apressar para terminar o trabalho, pois tinham que apresentá-lo ao patrão em menos de uma hora, mas seu colega, com muita calma, respondeu que teriam tudo pronto em dez minutos. (parágrafo literário do diálogo)
  4. O marinheiro foi até a popa, percebeu que vinha uma tempestade e correu até onde estava o capitão para avisá-lo de que deveriam mudar de rumo. O capitão decidiu que eles iriam para uma ilha que ele conhecia e que ficava perto de onde eles estavam. Por sorte, o vento soprava a favor do novo rumo e não tardaram a chegar. (parágrafo literário narrativo)
  5. O campo ficava em um vale cercado por montanhas cobertas de neve. Era muito colorido porque havia plantações de vários tipos de flores e por isso cheirava muito bem. À esquerda da estrada que atravessava este vasto lugar havia uma cabana que tinha uma chaminé que soltava fumaça. Ao lado da cabana havia dois cavalos que bebiam água de um pequeno riacho. Não havia ninguém fora da casa, mas a porta estava aberta. (parágrafo literário descritivo)
  6. “Bom dia, você sabe se esse trem está indo para o norte?” Carmen perguntou a um homem na estação. (parágrafo literário do diálogo um)

    “Não tenho certeza, não sou deste lugar, mas você pode perguntar naquela janela”, disse o homem, apontando para a bilheteria da estação, “sei que para na estação principal de Paris.” (parágrafo literário do diálogo dois)

    -Que bom! Porque eu tenho que ir lá. Obrigado. (parágrafo literário do diálogo três)

  7. O caçador havia perdido todas as suas ferramentas de caça, mas percebeu que não precisava delas porque poderia se alimentar dos frutos que cresciam nas árvores. Ele ficou muito feliz com essa determinação e decidiu que, quando chegasse à cidade, contaria aos amigos que nunca mais praticaria essa atividade, pois aprendera a respeitar a natureza. (parágrafo literário narrativo)
  8. Todas as pessoas caminhavam rápido quando passaram pela entrada da casa abandonada e eu realmente entendo o porquê; a casa era assustadora. A entrada tinha um portão pintado de branco, mas estava muito enferrujado. No jardim da frente a grama estava queimada e havia um caminho de pedra até a porta. A porta tinha duas chapas de madeira de dois metros, que dava para perceber que já foram muito bonitas em algum momento, mas não eram mais. Havia quatro janelas, duas no térreo e duas no andar de cima, que estavam fechadas com tábuas. Ninguém sabia de quem era aquela casa, era como se sempre tivesse sido assim, abandonada. (parágrafo literário descritivo)
  9. A campainha tocou e Estela atendeu, perguntando quem era, mas ninguém atendeu. Então ouviu-se uma voz dizendo que era Pedro. Estela respondeu que não conhecia nenhum Pedro e que achava que estava errando no timbre. Pedro perguntou ao síndico do prédio se Marcos morava ali e o porteiro respondeu que não conhecia ninguém com esse nome que morasse naquele prédio. (parágrafo literário do diálogo)
  10. Gabriela foi passear, andou meio quarteirão e dobrou à direita. Viu como as lojas abriram e como o sol começou a esquentar o asfalto. Ele continuou caminhando para o sul, onde terminava o asfalto e, portanto, onde terminava a cidade. Quando pisou na grama, sentiu-se melhor porque sabia que estava quase chegando na floresta. Caminhou mais um quilômetro, até avistar as primeiras árvores e a margem do lago. (parágrafo narrativo)