10 Exemplos De Mitos Morais

Los mitos morais São narrativas que explicam a origem e existência do bem e do mal ou que possuem um ensinamento moral, ou seja, que afirmam como as pessoas devem agir.

Os mitos são narrativas de transmissão oral que incluem acontecimentos sobrenaturais e que são tidas como verdadeiras por certas civilizações ou religiões porque surgiram para responder a diferentes questões.

Além dos mitos morais, existem os cosmogônicos (narrar a criação do mundo), antropogênicos (narrar a origem dos seres humanos), teogônicos (narrar a origem dos deuses), etiológicos (narrar a origem de outros seres e fenômenos), o fundacional (narra a fundação dos lugares) ou o escatológico (descreve como será o fim do mundo).

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Características dos mitos morais

  • Lugar. Geralmente, os mitos ocorrem em lugares desconhecidos.
  • Tempo. Os eventos podem acontecer antes do surgimento do ser humano ou quando ele já existia, mas nunca são localizados em um tempo histórico.
  • Personagens. Podem ser deuses, semideuses, pessoas ou seres naturais e em muitos casos costumam representar forças opostas.
  • origem. São narrações anônimas, que foram transmitidas de geração em geração e que foram tão modificadas que podem ter versões muito diferentes.
  • Temas. São muito variados, mas estão sempre relacionados a questões morais ou à oposição entre o bem e o mal.
  • visão de mundo. Eles fornecem informações fundamentais sobre como as pessoas em certas civilizações entendem ou costumavam entender o mundo e como ele funciona.
  • Propósito. Eles explicam a origem de certos mandatos morais e ensinam como as pessoas devem se comportar.
  • Dicotomia. Geralmente aparecem duas forças ou elementos opostos, como o bem e o mal, o sagrado e o profano.

Exemplos de mitos morais

  1. A origem da regra da hospitalidade (mito grego)

Zeus, o deus dos reis, e Hermes, o deus dos viajantes, mensageiros e fronteiras, assumiram a forma de humanos e chegaram à Frígia, uma cidade, no meio de uma tempestade. Os deuses pediram aos habitantes um lugar para passar a noite, mas todos recusaram, exceto Philemon e Baucis, que os deixaram entrar em sua casa.

Baucis percebeu que os dois estrangeiros eram divindades porque ele havia servido comida para eles várias vezes, mas eles nunca ficavam satisfeitos. Baucis disse a Philemon, que decidiu sacrificar seu ganso para entregá-lo aos deuses. Cuando fue a buscar el ave, esta salió corriendo hacia donde estaba Zeus, quien le comentó al dueño de casa que no era necesario hacer tal sacrificio y le dijo que iba a destruir la ciudad porque la mayoría de los habitantes no habían aceptado a los dioses em suas casas.

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Baucis e Philemon subiram uma montanha com os deuses e Zeus inundou a cidade, mas salvou a casa daquele casal que os havia recebido. Além disso, o rei dos deuses disse a eles que eles poderiam fazer um desejo. Baucis e Philemon disseram a ele que queriam ser os guardiões de um novo templo e que queriam viver muitos anos e morrer juntos. Zeus concedeu seu desejo.

Esse mito explica a origem da lei da hospitalidade, muito importante na Grécia Antiga, e traz uma lição de moral: quem recebe estranhos em sua casa será recompensado.

  1. Anel de Giges de Platão (mito grego)

Giges era pastor e certa vez, quando caminhava pelo campo, encontrou um cavalo de bronze e, sobre ele, o corpo de uma pessoa falecida. Essa pessoa tinha um anel, que Gyges não hesitou em pegar. O anel era mágico e quando girado tornava a pessoa que o usava invisível. O pastor o usou para enganar a rainha, matar o rei e assumir o controle do reino.

Esse mito não narra a origem do bem e do mal, mas explica que em qualquer sociedade haverá homens que farão o mal e, portanto, para Platão, era necessário que houvesse leis que condenassem o roubo e o assassinato.

  1. Lycaon (mito grego)

Lycaon foi um rei que fundou a cidade de Licosura. No começo ele era um rei muito justo, mas com o tempo começou a fazer sacrifícios aos deuses. Certa vez, Zeus se fez passar por um peregrino para ver o que estava acontecendo na cidade de Licosura. Ele então ficou no palácio de Lycaon, mas o rei (pensando que ele era apenas um peregrino qualquer) queria sacrificá-lo. O deus o puniu transformando Lycaon em lobo e incendiando seu palácio.

Com este mito, pretendia-se transmitir o ensinamento de que não se deviam fazer sacrifícios humanos e que as leis da hospitalidade deviam ser respeitadas.

  1. Rei Midas (mito grego)

Midas era o rei da Frígia e, depois de ser hospitaleiro com Silenus, Dionísio, o deus da fertilidade e do vinho, disse-lhe que lhe concederia um desejo. Midas disse a ele que queria ter o poder de transformar tudo o que tocava em ouro e Dionísio concedeu seu desejo.

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Mas Midas não havia pensado em seu desejo: até a comida que ele tocava virava ouro. Midas pediu a Dionísio que removesse seu poder e o deus lhe disse para lavar as mãos no rio Pactolus. Midas foi até o rio, mas quando ele mergulhou as mãos, o rio se transformou em ouro.

Esse mito busca transmitir um ensinamento moral: não se deve ser ganancioso e é preciso ter cuidado ao pedir algo aos deuses.

  1. A punição da Atlântida Crítica de Platão (mito grego)

Crítias participava de um debate sobre a sociedade ideal e, quando chegou a sua vez de falar, contou a história de Atlântida, uma cidade submersa no mar. Esta cidade era linda, as pessoas eram virtuosas e honravam os deuses. Mas com o tempo, os cidadãos começaram a se comportar mal e desobedecer aos deuses. Os deuses decidiram que puniriam os atlantes por seu comportamento e, por isso, cobriram a cidade com água e lama.

Este mito procura transmitir o ensinamento de que não se deve ser arrogante com os deuses.

  1. A caixa de Pandora (mito grego)

Pandora foi a primeira mulher a habitar a Terra e estava noiva de Epimeteu. Eles se casaram e ganharam de presente de casamento uma caixa com um aviso escrito: proibido abrir.

Epimeteu se esqueceu da caixa, mas Pandora não pôde deixar de se perguntar o que havia dentro. Um belo dia, abri a caixa e assim liberei todos os males do mundo.

Esse mito explica a origem dos males do mundo e, além disso, foi utilizado para transmitir o ensinamento de que todas as ações têm consequências.

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  1. Dédalo e Ícaro (mito romano)

Dédalo era arquiteto e Ícaro era seu filho. O rei Minos pediu-lhe ajuda para construir um labirinto no qual prenderia o Minotauro. Dédalo concordou em fazer a construção e foi para Creta com seu filho, mas quando a construção foi concluída, Minos os trancou no labirinto para que ninguém soubesse como sair.

Ocorreu a Dédalo que eles poderiam fazer asas com penas e mel para escapar. Pai e filho fizeram as asas, colocaram e Dédalo avisou Ícaro que tinha que tomar muito cuidado, pois se voasse muito alto o mel derreteria com o sol e se voasse muito baixo as penas se molhariam com a água do mar. .

A princípio Ícaro obedeceu ao pai, mas depois começou a voar muito alto. O mel derreteu, as asas se desfizeram, Ícaro caiu no mar e se afogou. Dédalo ficou triste com a morte de seu filho e o enterrou em uma ilha que chamou de Icaria para homenageá-lo.

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Este mito foi usado para explicar a importância de ser obediente e cuidadoso.

  1. A origem de Satanás (mito cristão)

Lúcifer era um anjo que vivia com Deus no céu. Mas esse anjo era muito arrogante e se rebelou contra Deus, pois queria ser como ele. O orgulho era um pecado gravíssimo e, por isso, Deus o expulsou do céu para sempre. A partir desse momento, adquiriu o nome “Satanás”, que em hebraico significa “adversário”.

Este mito explica a origem do mal, que é representado por Satanás, em oposição ao bem, que é representado por Deus.

  1. A origem do pecado (mito cristão)

Adão, o primeiro homem na terra, e Eva, a primeira mulher na terra, viviam no Éden, um lugar natural muito bonito onde nada lhes faltava. Adão e Eva podiam fazer o que quisessem, exceto comer uma fruta proibida por Deus.

Um dia, a serpente, que era a representação do diabo, convenceu Eva a comer do fruto proibido. Eva percebeu que o fruto a agradava e também lhe dava sabedoria. Ele então convenceu Adam a comer um também.

Deus percebeu o que Adão e Eva haviam feito, expulsou-os do paraíso e os sentenciou a serem mortais e a trabalhar por sua comida.

Este mito explica a origem do pecado, conhecido como “pecado original”, porque é o primeiro pecado e porque é um pecado com o qual todas as pessoas nascem.

  1. O castigo da vaidade (mito romano)

Segundo esse mito, havia um jovem chamado Narciso, que era o homem mais bonito do mundo. Muitas pessoas se apaixonaram por ele, mas o jovem era muito vaidoso, zombava e maltratava as pessoas que declaravam seu amor por ele.

Por seu comportamento, Narciso foi punido pelos deuses por se apaixonar por seu reflexo. Certa vez, o jovem caminhava pela floresta, viu um rio e veio beber água. Vendo seu reflexo, ele se apaixonou por si mesmo e não conseguia parar de olhar para si mesmo.

Depois de um tempo, o jovem morreu de fome e solidão.

Este mito explica as graves consequências que a vaidade pode ter.

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